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Fisioterapia Pélvica Antes do Parto: Prevenir é Melhor do Que Reabilitar?

Quando pensamos em fisioterapia pélvica, a maioria das pessoas associa imediatamente ao pós-parto. Afinal, é depois do nascimento do bebé que surgem as queixas mais visíveis: perdas de urina, sensação de peso, dor, desconforto nas relações.
Mas e se te disséssemos que a fisioterapia pélvica também pode (e deve) começar antes do parto? Não como resposta a um problema, mas como forma de te preparares melhor.
Porque sim: prevenir é, muitas vezes, mais eficaz do que reabilitar depois.

 

O que é a fisioterapia pélvica na gravidez?

É um acompanhamento feito por fisioterapeutas especializados que tem como objetivo preparar o pavimento pélvico e toda a região envolvente para as alterações que o corpo vive durante a gestação e, claro, para o momento do parto.
Isso inclui:
   • Avaliar a função muscular do pavimento pélvico (sem julgamentos e com respeito pelo corpo);
   • Ajudar a melhorar o controlo e a perceção da zona pélvica (muitas mulheres só descobrem esta zona ao longo da gravidez);
   • Trabalhar a respiração e a mobilidade pélvica, essenciais para um parto mais consciente;
   • Aliviar sintomas já presentes, como dor pélvica, sensação de pressão ou desconforto lombar.

 

Mas se não tenho sintomas… vale a pena?

Vale. Porque prevenir nem sempre significa evitar “grandes complicações”, mas sim chegar ao parto com um corpo mais preparado e uma mente mais tranquila.

O acompanhamento pré-parto pode ajudar-te a perceber:
   • Como relaxar o pavimento pélvico no momento certo;
   • Como usar a respiração para te apoiar nas contrações;
   • Quais posições ajudam a aliviar a pressão;
   • Como respeitar os teus limites sem medo.

E mais do que tudo, ajuda-te a criar relação com o teu próprio corpo, algo fundamental quando chega o momento do parto.

 

Pode mesmo reduzir lesões no parto?

Cada corpo e cada parto são diferentes. Mas alguns estudos mostram que o acompanhamento com fisioterapia pélvica na gravidez pode diminuir a incidência de lesões musculares na região do períneo, e até facilitar a recuperação no pós-parto.
Quando a musculatura está mais consciente e equilibrada (nem tensa demais, nem sem tonicidade), a passagem do bebé pode ser mais fluida e a recuperação mais rápida.

 

E se for cesariana?

Mesmo que o parto não seja vaginal, a gravidez coloca pressão sobre o pavimento pélvico. Além disso, o corpo vai precisar de suporte no pós-operatório: respiração, controlo abdominal, evacuação sem dor, retoma do movimento com segurança.
Estares conectada com o teu pavimento pélvico vai ajudar-te na mesma, antes, durante e depois do parto.

 

Quando começar?

Idealmente, a partir das 20-24 semanas, depois da ecografia do segundo trimestre. Mas se estás mais avançada e só agora ouviste falar disto, ainda faz sentido. Mesmo poucas sessões podem fazer diferença, sobretudo se já começas a sentir algum desconforto.

 

Se vives em Espinho ou arredores…

Se estás na região de Espinho, Gaia, Santa Maria da Feira, Ovar ou Esmoriz, encontras na Romã profissionais de saúde experientes e especializados em fisioterapia pélvica, especificamente durante as fases de gravidez e pós-parto. 

 

Em resumo?

A fisioterapia pélvica não é só para “depois”. Pode ser também uma forma de chegares ao parto mais conectada contigo, com mais consciência corporal e menos medo.
Se quiseres saber se este tipo de acompanhamento faz sentido para ti, estamos por aqui.

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