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Curso de Preparação para o Parto em Casal: Por Que Incluir o Parceiro Faz Toda a Diferença

 

Durante muito tempo, os cursos de preparação para o parto foram pensados quase exclusivamente para a grávida. Era ela quem carregava o bebé, quem passava pelas consultas, quem tinha “mais para aprender”. O parceiro (ou a parceira, ou outro acompanhante de referência) ficava de fora, por vezes por falta de espaço, outras por falta de convite.
Hoje, isso está a mudar. E ainda bem. Porque quando a pessoa que vai estar contigo no parto e no pós-parto se envolve desde o início, tudo tende a ser mais leve, mais partilhado e menos solitário.
Um curso de preparação feito em casal não é só “bonito de se ver”, é profundamente útil.

 

Mais do que companhia: presença ativa

Estar ao lado de alguém no parto vai muito além de segurar a mão. E não é preciso esperar pelo hospital para perceber como apoiar.
Num curso bem orientado, o parceiro aprende como ajudar fisicamente (com massagens, posições, respiração), mas também como estar emocionalmente disponível, com menos medo e mais segurança.
Muitas vezes, o desconforto de quem acompanha vem da dúvida: “E se não souber o que fazer?” O curso dá respostas simples, práticas e tranquilizadoras.

 

Comunicação: o que parece óbvio raramente é

Durante o trabalho de parto, cada sinal, cada expressão, cada gesto pode ter múltiplos significados. Ter tido momentos prévios de preparação conjunta facilita a comunicação quando tudo à volta estiver intenso.
Mais do que decorar posições ou técnicas, o casal constrói uma linguagem própria, que pode ser usada no parto… e depois dele.

 

Participar desde a gravidez muda a forma como se vive o pós-parto

O envolvimento durante a gravidez tem impacto direto no pós-parto. A pessoa que participou no curso, que ouviu falar de baby blues, de sono interrompido, de amamentação e recuperação física, não chega de mãos vazias.
Chega com ferramentas, com escuta, com empatia. Sabe que o cansaço vai aparecer. Que o corpo precisa de tempo. Que o bebé chora e isso não significa que “algo esteja errado”.
É um apoio mais consciente, mais próximo, mais útil.

 

E se a pessoa que te acompanha não for o “parceiro”?

Não há regras. O acompanhante pode ser quem tu quiseres: uma amiga, a tua mãe, irmã, ou outra figura próxima. O importante é que seja alguém que estará contigo no momento do parto e, se possível, nos dias que o seguem.
O curso é uma oportunidade para essa pessoa entender melhor o seu papel e como pode cuidar sem invadir, apoiar sem impor.

 

Em Espinho e arredores, há espaço para este cuidado a dois

Se vives em Espinho, Gaia, Santa Maria da Feira, Esmoriz, Arcozelo ou Ovar, e procuras um curso que integre quem te acompanha, encontras na Romã um espaço onde envolvimento é reconhecido e bem-vindo.

 

Porque o parto não é um momento solitário

Não precisas de fazer tudo sozinha. E o curso em casal pode ser o primeiro passo para essa caminhada a dois (ou a três, ou a quatro, consoante a tua rede).
Se quiseres saber como funcionam os nossos cursos para casais, estamos por aqui.

 

Chapéus com as palavras “Dad” e “Mom” ao lado de sapatinhos de bebé e flores sobre manta branca

 

 

 

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